Apresentação

Este projeto trata-se de uma tentativa de discutir a necessidade do ensino de Informática na Educação Infantil, e surgiu a partir da observação da facilidade com que as crianças assimilam novas tecnologias, mais rápido que muitos adultos em alguns casos. Com isso, nos questionamos, para que ensina-los Informática, se eles aprendem praticamente sozinhos?
Esta é a pergunta que procuramos resolver.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Considerações Finais

Enfim as considerações finais deste Projeto de Aprendizagem, foram encontradas muitas possibilidades para a problemática abordada, seria possível seguir para qualquer caminho e ficou muito difícil abordar o assunto imparcialmente. Dois bons exemplos são os links abaixo, que ostentam ambas visões sobre a Informática na Educação:



Um é uma matéria jornalística, bem completa e com vários dados, mostrando como é importante a informática, o outro é uma entrevista com uma importante autora da área da pedagogia e que foi publicado em um blog de Psicologia da Ufrgs, é interessante que cada um leia ambos para tirar suas próprias conclusões.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A realidade da informática nas escolas

Segue um texto muito interessante sobre a situação da inclusão digital nas escolas, vale lembrar que este texto foi escrito em 2000, e mesmo assim traz questões atuais.


"O que precisamos refletir é como utilizá-lo na escola, pois hoje o que temos são os laboratórios de informática, onde os computadores ficam centralizados, e a informática como uma disciplina da grade curricular, com 45 minutos de aula e provas para nota.

O uso do computador nas escolas já não é mais novidade para a maioria dos alunos das escolas particulares e, até, públicas, sendo, inclusive, motivo de propaganda em outdor.
É muito freqüente a pergunta “Vocês ensinam informática?” feita por pais, ansiosos por preparem seus filhos para um futuro de sucesso, na hora da matrícula em uma nova escola.
Porém, é importante salientarmos, que as técnicas de  “informática” ensinadas hoje nas escolas, provavelmente, estarão superadas quando essas crianças chegarem ao “futuro” tão preparado pelos pais zelosos por seus êxitos profissionais. Não sabemos ainda como serão os computadores do futuro! Não sabemos ainda que linguagem utilizaremos na comunicação homem/computador! Então, precisamos estar cientes de que ao treinarmos os nossos futuros profissionais em programas de computador que não existirão mais, da forma como hoje se apresentam, não os estamos treinando para o mercado de trabalho; estamos, no máximo, desmistificando o uso dos computadores, familiarizando nossas crianças com essa nova tecnologia. 
Mas, então, não devemos utilizar o computador nas escolas?!! Se ele já faz parte da realidade social da maioria das crianças não deveria ser também inserido na realidade escolar dessas crianças?"


Segue  o link com o texto completo.

Você sabe quem inventou a infância? (2)

A Infância começou a ganhar atenção, no século passado, quando grandes pensadores passaram a dar valor para os primeiros anos de vida do serhumano.
Jean Piaget (1896/1980) apontou na infancia as estruturas que permitem ao ser humano o conhecimento e a interpretação do mundo. A preocupação fundamental de Piaget é o sugeito epistemico, ou seja, os estudos dos processos de pensamento presentes desde a infância inicial ate a fase adulta. 

 





Sigmun Freud (1923/1961) nos mostrou o funcionamento do psiquismo infantil, a presença do inconsciente e o relacionamento afetivo com os outros que se constituem nessa fase. Freud concebe o individuo a partir de um sistema dinamico de forças que interagem em seu comportamento: id (energia psíquica - libido), ego (função de pensar e dirigir os impulsos do id) e superego (interiorização das forças sociais/moral).

 




Célestin Freinet (1896/1966) desenvolveu uma Pedagogia diferente, que parte dos interesses dos próprios alunos a fim de lhe propiciar relações mais autônomas, críticas e democráticas. Dentre outras tecnicas, destaca-se a imprensa escolar, onde o que as crianças escrevem, quando voltam dos passeios, passam a ser impressos e lidos por outras pessoas da mesma escola e ate de outras escolas, motivando a produção de trabalhos.

 
Lev Semenovich Vygotsky (1896/1934) para quem, o desenvolvimento humano, o aprendizado e as relações entre eles são temas centrais. É a partir da existencia de dois niveis de conhecimento, o real e o potencial que Vygotsky define a ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal que nada mais é do que a distancia entre o nivel de desenvolvimento real e o nivel de desenvolvimento potencial, determinado pela solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capacitados.

Fonte: Valle, Luiza Elena Leite Ribeiro do. Brincar de aprender:uni-duni-tê:o escolhido foi você.Rio de Janeiro:Wak Ed., 2008.

Você sabe quem inventou a infância?


Rousseau foi o primeiro filosofo de que se tem registro a falar sobre a criança antes da escolarização, iniciou seus estudos sobre como deveria ser essa educação. Para isso, ele cita em seu livro Emílio, ou Da Educação (1762) que mais importante que preceptores, a criança precisa da família para ser educada. Em relação a isso, ele dizia: “Antes de falar, antes de entender, ele já se instruiu” (Rousseau, 1762, p.8). Na ausência da família, então, tornou-se necessário uma escola que suprisse todas as necessidades da criança e com isso não apenas se preocupasse com o assistencialismo, mas também com a instrução e a educação.

No Brasil, somente a partir da década de 90, do século passado, foi que a Educação

Infantil, como um todo, inclusive na questão de políticas públicas, deixou de ser apenas assistencialista e passou a preocupar-se também com o educar.

Nesse sentido, surgiu também a necessidade de profissionais qualificados para trabalhar com essas crianças e uma reflexão sobre tal trabalho. Em 1998, surgiram as primeiras diretrizes para educação infantil com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI).

Esse documento foi o norte para muitas escolas públicas e privadas, no sentido de auxiliá-las no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDBEN) 9394/96.

Para complementar o assunto temos este grande vídeo: